"Minha intenção não foi romancear a história, apenas busquei inspiração na literatura para compor minha narrativa. Neste caso, para revelar a paixão do homem pela mulher, não do imperador pela condessa", explica a escritora.
D. Pedro II Quando o cólera tomou chegou à capital mostrou-se incansável.
Em vez de se refugiar em Petrópolis – como fez a elite – parava seu carro à porta dos hospitais, penetrava nesses focos de epidemia, aproximava-se dos leitos dos coléricos, falava a todos eles, robustecendo as coragem dos fortes, inspirando valor e ânimo aos fracos e enchendo de esperança, de fé e de gratidão o coração dos míseros doentes(…)”. Trecho de “A Condessa de Barral –
MARY DEL PRIORE/
, ex professora de Historia da USP e da PUC/RJ, pos-doutorada na Ecole Des Hautes Etitudes En Sciencies Sociales, de Paris, tem 37 livros de historia publicados.
Colabora para jornais e revistas, cientificas e não cientificas, nacionais e estrangeiros.
Luísa Margarida Portugal e Barros, a Condessa de Barral, manteve durante trinta anos um relacionamento lendário com o Imperador do Brasil, D.Pedro II, ocupante do trono brasileiro entre 1840 e 1889. Porém, muito mais do que uma simples amante, esta filha de um senhor de engenhos apaixonado pelas letras foi uma das figuras femininas mais originais e interessantes de seu tempo........