Sinclair Lewis nasceu em 7 de fevereiro de 1885, na vila Sauk Centre, em Minnesota, nos Estados Unidos. Sinclair foi o primeiro autor norte-americano a ganhar o prêmio Nobel de Literatura, em 1930.
A indicação para a premiação suíça foi feita por conta de sua “vigorosa e artística habilidade em criar, com crítica e humor, novos tipos de personagens e histórias”,
além de seu trabalho ser conhecido pelo questionamento profundo do capitalismo e materialismo americano no período entre guerras.
Desde muito cedo, Lewis costumava escrever em um diário suas imaginações e sentimentos. Foi o mais novo dos três filhos de seu pai, Edwin J. Lewis, que foi um médico e um pai severo – encontrando dificuldade em lidar com a sensibilidade artística de Sinclair. Em seu discurso de agradecimento do Nobel de Literatura, o autor citou nomes como
Theodore Dreiser,
Willa Cather e
Ernest Hemingway como os autores que mais o inspiraram. Além disto, criticou seu país: “Na America, a maioria de nós – não apenas os leitores, mas os escritores também – ainda tem medo de qualquer tipo de literatura que não glorifique tudo que seja norte-americano, desde as falhas e as virtudes”,
o autor completou dizendo que os Estados Unidos era, naquele momento, o país mais depressivo que existia
Uma sátira ácida, igualmente engraçada e preocupante, Não vai acontecer aqui mostra ao leitor que o pior pode acontecer em todos os lugares, e que o espírito livre precisa ser preservado.
Um homem vaidoso, falastrão, anti-imigrantes e demagogo concorre à presidência dos Estados Unidos — e ganha.
Ele declara o Congresso obsoleto, reescreve a Constituição e desencadeia uma onda fascista no país.
Alguma semelhança com a realidade atual dos Estados Unidos?
Parece que Sinclair Lewis previu, assustadoramente e tal como nos romances distópicos, o rumo nebuloso da humanidade.
FONTE estantevirtual.IMAGENS retirada GOOGLE E PIN
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