quinta-feira, 5 de maio de 2016

Céu espumante do poeta hungaro Miklós Radnóti



No céu que espuma, a lua oscila.
Milky Way:
Estar vivo me causa espécie.
A morte assídua espreita a Idade:
quem ela encontre, empalidece.
O ano grita e depois desmaia.
(Gritara olhando ao seu redor.)
Que outono ronda-me de novo?
Que inverno embotado de dor?
Autumn:
Sangrava o bosque; mesmo as horas
sangravam no vaivém dos dias.
Ventos riscavam, sobre a neve,
cifras enormes e sombrias.

Já vi de tudo; o ar me esmaga
com seu peso; um silêncio cresce
ruidoso, cálido e me abraça
como fez antes que eu nascesse.

Detenho-me junto de um tronco
que agita iroso as frondes plenas
e estende um galho. Há de esganar-me?
Não é fraqueza ou medo – apenas

cansaço. Calo. E o galho apalpa
os meus cabelos, mudo, aflito.
Cabe esquecer – mas não há nada
de que já tenha me esquecido.

Espuma afoga a lua; o miasma
estria os céus, verde e agressivo.
Sem pressa, enrolo com cuidado
o meu cigarro. Eu estou vivo.
Ólomüveg. Tisztelgés Radnóti Miklós halálának 70. évfordulója alkalmából.:


"Miklós Radnóti era tão transparente claro que essa não é geralmente considerado grande em sua vida; Claro que isto é apenas a transparência da verdadeira grandeza ".(Weöres)
Resultado de imagem para poeta  Radnóti Miklós-
Radnóti 5 de maio de 1909. Ele nasceu em Budapeste. Sua mãe biológica, Ilona Grosz e seu irmão gêmeo tirou sua vida. Em 1921, seu pai, James Glatter também morreu. Em seguida, seu tio, ele trouxe Dezso Grosz. escola de comércio e depois o ensino médio exame final em Budapeste. 1927-1928 na República Checa Reichenberg (Liberec), faculdade têxtil educado.
Então amigos começaram com a revista em 1928 intitulado.Começando em 1929, ele acaba de publicar sob o nome Radnóti (último nome alterado). Primeiros poemas de Bondade em uma antologia intitulada, inclusive, contemporâneo, o Ocidente publicado pela voz do povo, o socialismo, Coro dos trabalhadores, do Trabalho e revistas sobre a realidade. Budapeste, na primavera de 1930 publicou o primeiro volume do cumprimento pagão, uma edição contemporânea.


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