Único momento de fraqueza que Shakespeare permite a Otelo; fazendo uso das últimas palavras de Desdêmona, Otelo diz a Emília "Tu a ouviste dizer que não fui eu", mas imediatamente se desdiz, acrescentando a acusação de mentirosa à mulher que matou. Só depois disso é que Otelo descobre a verdade, toma consciência da realidade do que fez, e finalmente, fiel a seu código de valores absolutos, é tão implacável em relação a si mesmo quanto foi em relação a Cássio e Desdêmona. Otelo não se suicida mas, sim, se executa.Diogo Vilela - Morte de Otelo (5.2)
tradução Barbara Heliodora ). www.barbaraheliodora.com/frames.htm
Poema de José Inácio Vieira de Melo, do livro "Pedra Só" (Escrituras Editora, 2012). Recitado por José Inácio Vieira de Melo. Ilustrações de Gustavo Athayde (Gustha). Músicas "Prenda minha / Asa Branca", do folclore gaúcho e de Luiz Gonzaga & Humberto Teixeira, respectivamente, interpretada por Dominguinhos e Yamandu Costa. Edição de áudio: Vandex. Edição de vídeo: José Inácio Vieira de Melo