Amo-te, ó verso, dos trovões e precipícios,
Mundo deste ofício que me arrasta de roldão;
Um aroma, um sentido, me embriaga de início,
No vazio do desvio a emergir na contramão.
Das fontes a estalar aos córregos carregados,
Sou todo um palpitar de clarões ensolarados;
– Como? Por quê? – indaga o peito amotinado,
Ao perceber no fuzuê seu coração enfeitiçado.
Doloroso o arrepio das estranhas sensações;
– É o poeta um esgrimista a fatiar intuições?
Um dia compreenderei o tropel das emoções,
Que me leva na garupa das perdidas ilusões
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ilustração regina bittencourt imagnes
Catrin Welz-Stein e PIN
do escritor Raul de Taunay.
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