segunda-feira, 31 de julho de 2017
Les amants 1958 Jeanne Moreau
Jeanne provinciais trinta anos, é casada com o editor de jornal Henri Tournier, homem autoritário e cáustico. Sua única distração é montar cada mês em Paris para sua amiga Maggy cuja vida mundana fascina.
Considerada a grande dama do cinema frances atriz e diretora Jeanne Moreau,, morreu nesta segunda-feira aos 89 anos de idade
A atriz e diretora Jeanne Moreau, considerada a grande dama do cinema francês, morreu nesta segunda-feira aos 89 anos de idade, segundo informou a imprensa francesa.
A intérprete, que trabalhou com os maiores diretores da cinematografia francesa, como François Truffaut, Louis Malle e André Téchiné, foi encontrada morta nesta manhã em sua casa em Paris por sua empregada doméstica, indicou a revista "Closer".
Moreau, "a melhor atriz do mundo", segundo Orson Welles, e a primeira mulher acadêmica de Belas Artes na história da França, fez parte da "Nouvelle Vage" e musa de diretores como Luis Buñuel, com quem trabalhou em "Diário de uma Criada de Quarto".
"Esta tristeza não acabará nunca, mas a alegria de lembrá-la sempre estará conosco", escreveu hoje no Twitter o Unifrance, organismo encarregado da promoção do cinema francês no exterior.
A protagonista de "Uma Mulher para Dois" (1962) e de
"A Noiva Estava de Preto"(1967), de Truffaut, teve uma ampla trajetória, entre cujos filmes se destacam também
"A Noite" (1962), de Michelangelo Antonioni, e
"Duas Almas em Suplício" (1960), de Peter Brook, que lhe valeu o prêmio de melhor interpretação feminina em Cannes.
Nascida em 23 de janeiro de 1928, de pai francês e mãe britânica, estreou no teatro em 1947 com "La terrasse de midi", apresentada no Festival de Avignon.
Atriz poliglota e internacional, que se destacou também como cantora, foi prêmio César de melhor atriz em 1992 por
"La vieille qui marchait dans a mer", de Laurent Heynemann, e presidente do jurado de Cannes em 1975 e 1995.
Moreau presidiu também o jurado da Seção Oficial do 54º Festival Internacional de Cinema de San Sebastián, em 2006, e deixa uma trajetória cinematográfica composta por mais de uma centena de filmes.
"Com ela desaparece uma artista que encarnou o cinema na sua complexidade, na sua memória, na sua defesa",
afirmou hoje a presidência francesa, que a lembrou como uma mulher rebelde contra "a ordem estabelecida e a rotina".
A também cenógrafa, diretora de filmes como "No Coração, a Chama" (1976),
foi casada com Jean-Louis Richard, pai do seu filho Jérôme, e posteriormente com William Friedkin, aos quais se somam outras várias relações.
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