segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Sinais de Maturidade



 “A gente não sabe ao certo quando ela chega nem como
ela se instala - talvez porque seja de forma lenta e
quase imperceptível - mas, de repente, a gente se dá
conta da prazerosa sensação da maturidade.
 
A pessoa madura sente-se mais livre para expressar
pensamentos e sentimentos, dizer a sua verdade calma
e mansamente.Muitas vezes opta por não dizer nada,
ainda que esperem que ela diga, e isto não lhe causa

nenhuma culpa ou constrangimento.
A pessoa madura sente-se contente consigo mesma,
valoriza o longo trajeto já percorrido e verifica que, tanto
as vitórias quanto as derrotas, foram necessárias para o
seu crescimento e plenitude.

Não se desespera quando a vida parece dar uma longa
pausa e aguarda, com serenidade e otimismo, as novas
circunstâncas ainda não configuradas no cenário de sua
existência.


A pessoa madura decididamente não faz tipo e se liberta
de vez da ideia: mas o que vão pensar de mim?
Aprende a distinguir valores essenciais dos valores
supérfluos e descartáveis. Sabe que esta passagem pela

terra é rápida demais para ser desperdiçada com mazelas.
Os sonhos, projetos e ideais de uma pessoa madura são,
quase sempre, exequíveis. Contenta-se com o que tem,
ajusta-se dentro do próprio orçamento, não gasta mais

do que ganha e faz algumas renúncias (de forma serena)
em prol de seu núcleo familiar ou de alguma causa que
resulte no bem comum.

A pessoa madura se despoja dos melindres, se despe
dos preconceitos, deixa de ser reativa para ser pró-ativa.
Aprende a gostar da própra companhia, torna-se a melhor
amiga de si mesma, dando ao próprio "eu" os contornos
do equilíbrio.


Conhece seus pontos fortes e fracos, sabe que não tem
todas as respostas nem é dona da verdade, mas mantém
um código secreto de verdades e valores próprios que lhe
permitem nortear-se, de forma positiva, pelas diversas
circunstâncias da vida.


A pessoa madura não aparenta ser. Ela é! Ela é alguém
que fez um "clean-up", passou o "desfragmentador" no

seu "disco rígido" e deu "del" em centenas de arquivos
inúteis que atravancavam e emperravam o livre fluxo da

própria existência.
Ela é alguém que está em paz consigo mesma.”
(autor desconhecido)
 ilustração Re Bittencourt imagens Catrin Welz-Stein

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