segunda-feira, 3 de setembro de 2018

#HERANÇAS DA MONARQUIA via turismologoemacao.

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Em época de casamento real na Inglaterra, o mundo se vira para a impossível realidade dos contos de fadas (impossível para a esmagadora maioria, claro). Todos imaginam o luxo e a ostentação dos palácios reais, a mobília, as tapeçarias, as porcelanas, pratarias e cristais. No entanto poucos imaginam que, no Brasil, tivemos uma das famílias reais mais respeitadas do mundo ocidental, isto no séc. XIX.
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 Dom Pedro I, nosso primeiro imperador, foi admirado em sua época como um dos mais valentes e preparados monarcas do mundo, tendo inclusive sido convidado a ocupar o trono da Grécia, da Espanha e daquela que seria chamada de Ibéria (resultado da união entre Espanha e Portugal): recusou todas as propostas.
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A vinda de Dom João VI e de toda a corte portuguesa para o Brasil, em 1808, resultou num grande avanço social e urbano, principalmente nas grandes cidades da época, como Salvador e Rio de Janeiro. A arquitetura da então colônia, agora sede da coroa portuguesa, adaptou-se 
Resultado de imagem para D. João VI e sua esposa, a espanhola Carlota Joaquina PALACIO QUINTA BOA VISTA
para dar ares de realeza à altura dos nobres que acompanharam D. João VI e sua esposa, a espanhola Carlota Joaquina
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. Destas mudanças resultou um patrimônio histórico e arquitetônico riquíssimo, que pode ser visitado em várias partes do Brasil. No entanto as construções utilizadas como residência oficial da Família Imperial restringem-se apenas à Capital do Império, a cidade do Rio de Janeiro, e à cidade escolhida para ser o local de veraneio da realeza, Petrópolis. 
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Para começar, nada mais justo que o palácio que se tornou sede oficial na coroa portuguesa no Brasil: a Quinta da Boa Vista.
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No início do século 19, a área chamada Quinta da Boa Vista, um tanto distante do então centro da cidade, pertencia a um rico comerciante Português, chamado Elias Antônio Lopes, que adquiriu um dos lotes, e lá ergueu um casarão em 1803, onde era chamado de "Chácara do Elias". Este casarão dava uma bela vista para a Baía da Guanabara, e daí vem o nome Quinta da Boa Vista. Apesar de não muito usual no Brasil, o termo Quinta em Portugal significa propriedade rural.
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Com a mudança de Dom João VI ao Brasil, em 1808, este instalou-se no Paço Real que depois seria chamado Paço Imperial na Praça XV do Rio de Janeiro, que era até então a morada do Vice-Rei. Talvez por motivos de recebimento de favores políticos ou por falta de opção, o comerciante então resolveu doar seu casarão à D. João VI que aceitou a propriedade. Devido à falta de moradias na cidade, diz-se que muitas casas eram confiscadas para uso da corte.

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